Colóquio Internacional do Laboratório do Antigo Oriente Próximo

 

A área dos estudos das antiguidades no Brasil, sobretudo daquilo que é definido como “Antigo Oriente Próximo”, apesar de sua incipiência, vem, já desde longa data, tomando fôlego nos debates acadêmicos. Esse fato é evidenciado não somente pela participação e inserção de nomes brasileiros nos cenários acadêmicos internacionais, mas principalmente pelo desenvolvimento de frentes brasileiras de pesquisa que vêm oferecendo novas propostas de abordagens e articulam áreas diferentes dos conhecimentos em humanidades, filologia e ciências sociais.

 

Embora estejamos vivenciando um momento de esforços evidentes para o aprimoramento nas pesquisas historiográficas, arqueológicas, das ciências sociais, e a elas incorporando métodos tecnológicos atuais da arqueologia, datação, tratamento museológico, etc., essa inserção de largos alcances encontra suas barreiras na própria impossibilidade que temos de compartilhar e de debater tais temáticas com nossos iguais. Separados geograficamente dos tradicionais polos de pesquisa europeus e norte-americanos, e, ainda mais grave, de nossos conterrâneos, somos constantemente confrontados com o atraso, que nos exige esforços redobrados tanto em divulgar nossas pesquisas, quanto em entrar em contato com as de outrem. Nos falta o espaço privilegiado da discussão e do contato, fato que não apenas gera um desconhecimento entre pesquisadores e pesquisas, bem como retroalimenta um ciclo que impede o desenvolvimento e a incorporação das contribuições de nossos colegas, sejam eles brasileiros ou não.

 

Este Colóquio visou, assim, oferecer uma resistência para romper com algumas das lacunas geradas por um processo em curso, porém fragmentado, de consolidação desses conhecimentos. Acreditamos que não é mais possível atualizar os modos e abordagens de pesquisa fazendo-se uma história setorizada do Egito ou da Mesopotâmia. Integrando disciplinas e metodologias, pretende-se, por exemplo, viabilizar uma história do Egito Antigo no Brasil e não a egiptologia tradicionalmente constituída. Para a consecução de tal empreendimento, diversos pesquisadores das várias tradições disciplinares e metodológicas, como a arqueológica, a historiográfica, filológica e das ciências sociais de estudos próximo-orientais, se reuniram e compartilharam suas experiências, pesquisas e dúvidas sobre as possibilidades que temos para encaminhar a área de antiguidades nas academias brasileiras e as pesquisas que elas produzem.

 

O Colóquio “Procedimentos Interdisciplinares Aplicados ao Egito Antigo e Oriente Próximo”, objetivou (a) suprir a carência, devidamente constatada, que há nos estudos da antiguidade próximo oriental, (b) congregar, num espaço privilegiado, debates atuais e axiais nos estudos relativos a essas temáticas, inserindo e ambientando os estudantes brasileiros nos reconhecidos debates internacionais e finalmente (c) compor um espaço favorável de trocas entre jovens pesquisadores e destes com professores acadêmicos, e estimulá-los, em dando continuidade as suas pesquisas e debates, a avançar como pesquisadores e adensar as construções e iniciativas, com as quais contamos para pesquisar, aprender e ensinar temáticas relativas à antiguidade próximo oriental no Brasil.

 

Com duração de quatro dias, entre 7 e 10 de novembro de 2016, o evento se destinou à apresentação de trabalhos e conferências com o objetivo de demonstrar possibilidades para um tratamento interdisciplinar de diversos tipos de objetos relacionados à antiguidade. Uma abordagem interdisciplinar permite combinar tratamentos metodológicos diversos pelos quais são analisadas as fontes, a cronologia ou os processos históricos. Tal combinação de saberes, por sua vez, fomenta debates que ultrapassam suas temáticas estritas, favorecendo permutas e discussões benéficas entre pesquisadores de estudos notadamente próximos.

A área dos estudos das antiguidades no Brasil, sobretudo daquilo que é definido como “Antigo Oriente Próximo”, apesar de sua incipiência, vem, já desde longa data, tomando fôlego nos debates acadêmicos. Esse fato é evidenciado não somente pela participação e inserção de nomes brasileiros nos cenários acadêmicos internacionais, mas principalmente pelo desenvolvimento de frentes brasileiras de pesquisa que vêm oferecendo novas propostas de abordagens e articulam áreas diferentes dos conhecimentos em humanidades, filologia e ciências sociais.

 

Embora estejamos vivenciando um momento de esforços evidentes para o aprimoramento nas pesquisas historiográficas, arqueológicas, das ciências sociais, e a elas incorporando métodos tecnológicos atuais da arqueologia, datação, tratamento museológico, etc., essa inserção de largos alcances encontra suas barreiras na própria impossibilidade que temos de compartilhar e de debater tais temáticas com nossos iguais. Separados geograficamente dos tradicionais polos de pesquisa europeus e norte-americanos, e, ainda mais grave, de nossos conterrâneos, somos constantemente confrontados com o atraso, que nos exige esforços redobrados tanto em divulgar nossas pesquisas, quanto em entrar em contato com as de outrem. Nos falta o espaço privilegiado da discussão e do contato, fato que não apenas gera um desconhecimento entre pesquisadores e pesquisas, bem como retroalimenta um ciclo que impede o desenvolvimento e a incorporação das contribuições de nossos colegas, sejam eles brasileiros ou não.

 

 Este Colóquio visou, assim,oferecer uma resistência para romper com algumas das lacunas geradas por um processo em curso, porém fragmentado, de consolidação desses conhecimentos. Acreditamos que não é mais possível atualizar os modos e abordagens de pesquisa fazendo-se uma história setorizada do Egito ou da Mesopotâmia. Integrando disciplinas e metodologias, pretende-se, por exemplo, viabilizar uma história do Egito Antigo no Brasil e não a egiptologia tradicionalmente constituída. Para a consecução de tal empreendimento, diversos pesquisadores das várias tradições disciplinares e metodológicas, como a arqueológica, a historiográfica, filológica e das ciências sociais de estudos próximo-orientais, se reuniram e compartilharam suas experiências, pesquisas e dúvidas sobre as possibilidades que temos para encaminhar a área de antiguidades nas academias brasileiras e as pesquisas que elas produzem.

 

O Colóquio “Procedimentos Interdisciplinares Aplicados ao Egito Antigo e Oriente Próximo”, objetivou (a) suprir a carência, devidamente constatada, que há nos estudos da antiguidade próximo oriental, (b) congregar, num espaço privilegiado, debates atuais e axiais nos estudos relativos a essas temáticas, inserindo e ambientando os estudantes brasileiros nos reconhecidos debates internacionais e finalmente (c) compor um espaço favorável de trocas entre jovens pesquisadores e destes com professores acadêmicos, e estimulá-los, em dando continuidade as suas pesquisas e debates, a avançar como pesquisadores e adensar as construções e iniciativas, com as quais contamos para pesquisar, aprender e ensinar temáticas relativas à antiguidade próximo oriental no Brasil.

 

Com duração de quatro dias, entre 7 e 10 de novembro de 2016, o evento se destinou à apresentação de trabalhos e conferências com o objetivo de demonstrar possibilidades para um tratamento interdisciplinar de diversos tipos de objetos relacionados à antiguidade. Uma abordagem interdisciplinar permite combinar tratamentos metodológicos diversos pelos quais são analisadas as fontes, a cronologia ou os processos históricos. Tal combinação de saberes, por sua vez, fomenta debates que ultrapassam suas temáticas estritas, favorecendo permutas e discussões benéficas entre pesquisadores de estudos notadamente próximos.